Filantrópicos buscam fontes de receita para manter atividades

Os hospitais filantrópicos buscam fontes alternativas de receita para continuar em atividade. Muitos operam no vermelho, acumulam dívidas e precisam de novos recursos financeiros para equilibrar o caixa e honrar os compromissos com funcionários, fornecedores e credores, sem prejuízo do serviço prestado à população.

As dificuldades financeiras da rede filantrópica se agravaram com a defasagem da tabela de remuneração do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem atualização há tempos, os valores repassados são insuficientes para cobrir os custos operacionais das instituições, nas quais são realizadas a maior parte dos procedimentos de média e alta complexidades do SUS.

A realização de eventos culturais e esportivos se soma às doações incentivadas, que concedem deduções do Imposto de Renda às empresas, no esforço de arrecadação de dinheiro. Os desafios para manter o equilíbrio das contas são grandes, já que a remuneração da tabela do SUS corresponde, em média, a 60% dos gastos, e a subvenção complementar do governo estadual, que também está congelada, não é suficiente para sustentar a operação

Carlos Alberto Franco
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